“Souza” diz que é hora de buscar entendimento entre as partes envolvidas (Foto: Carlos Costa) 

Parece não ter fim a queda de braço entre a Prefeitura de Mossoró e os taxistas de Tibau. A categoria se diz prejudicada com as medidas adotadas pela Secretaria de Mobilidade Urbana de Mossoró (Semob) que impôs uma fiscalização vigorosa para não permitir que os taxistas tibauenses façam ponto no centro da cidade, além de só poderem deixar os passageiros no ponto em frente à antiga Associação Cultural e esportiva Universitária (Aceu).

Representante da Associação dos Taxistas de Tibau (ATT) afirmam que todo ano a categoria tem problemas com a Semob. E a situação fica mais complicada no período de veraneio, quando aumenta o fluxo de passageiros entre as duas cidades. De acordo com a associação, os taxistas de Tibau são retirados da linha ficando apenas os de Mossoró para realizar a atividade.

Preocupado com a situação, o deputado estadual diplomado, Manoel Cunha Neto, “Souza” (PHS), disse que a crise pode ser contornada com uma pitada de bom senso e muito diálogo, envolvendo o prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior (PSD), e taxistas de Tibau. “Os acontecimentos dos últimos dias em Tibau, com eco em redes sociais, são deploráveis. Preferiram a pirraça e a briga, em vez da conversa civilizada”, comenta.

O deputado “Souza” lamenta que a divergência entre as partes citadas tenha chegado a tal nível de radicalização e teme por desdobramentos piores, já que os dois lados perderam o controle, estão com os nervos à flor da pele. “Como já disse às partes, ofereço-me como voz moderadora e elemento mediador, para que possamos aplainar os excessos e chegarmos ao entendimento”, afirma.

O futuro parlamentar deixa claro, porém, que na condição de único deputado estadual eleito pela região, não ficará neutro ou distanciado desse problema. “Também não serei acuado, por qualquer tipo de intimidação. Toda ação, corresponde a uma reação, na física, na política e no mundo virtual também. Acredito que tudo possa ser superado sem maiores sequelas, porque os interesses de Tibau e Mossoró, em verdade, são os mesmos”, reforça. 

“Souza” conclui afirmando que no seu entender, “uma estrada que une, feita para encurtar distância, não pode separar homens públicos de trabalhadores honrados, e vice-versa”.